A condição humana traz determinadas características desde a antiguidade até os dias de hoje. E no futuro, continuarão. Há quem acredite que podemos dominar, controlar e determinar a vida de acordo com sua vontade. Mera ilusão… São incontáveis as tentativas fracassadas de impedir certos imprevistos e mudanças que se impõem sem negociação.
Precisamos aprender a conviver com alguns desses temas imponentes, mas também aprender a enfrentar outros que nos cercam. Como fazer? O que posso mudar e o que não posso mudar? Não se pode ter tanta certeza, pois cada um é seu próprio professor. E nem sempre é possível enxergar a si mesmo e escapar das suas próprias armadilhas. Isso requer ajuda.
O trabalho psicoterapêutico existencial se propõe a ajudar as pessoas a encontrar seu próprio caminho sem determinar regras, técnicas, valores ou ordenações, mas participando ativamente de reflexões significativas e análises profundas.
Para isso, é importante que se estabeleça uma relação de liberdade e confiança entre terapeuta e cliente. Nesse sentido, a sensação e a impressão diretas de quem procura a psicoterapia é mais importante que a abordagem teórica utilizada, a indicação ou o currículo do psicoterapeuta.
É importante, porém, que o profissional a realizar a psicoterapia tenha reconhecida consistência teórica e capacidade de atuação.
A Psicologia Fenomenológico-Existencial, embora tenha esse nome longo e pouco conhecido, é uma abordagem de origem filosófica aplicada à Psicologia. É comum que os profissionais dessa abordagem leiam os autores da própria Filosofia, mas tenham experiência no campo psicológico.
Esse conteúdo filosófico é diretamente estudado e participa da própria criação da Psicologia há mais de 80 anos. Atualmente, formou uma base teórica influente em praticamente todas as abordagens psicológicas, tanto com relação à prática do psicólogo, como na realização de pesquisas científicas.
Há vários motivos para se procurar atendimento psicológico, como, por exemplo, dificuldades nos relacionamentos amorosos e familiares, vivência de situações traumáticas, sentimentos controversos, crises existenciais, conflitos pessoais e profissionais, entre outros. Na entrevista inicial realizada sem compromisso, são esclarecidos a viabilidade do atendimento, sua duração, frequência e duração das sessões, valores e demais dúvidas que surgirem”.