A moça na fila do açougue do varejão dá uma aula de grossura no tratamento com o pai.
Quando uma senhora decidiu sugerir que o tratasse de outra forma com um:
“Ele tem ansiedade extrema, ele tem demência, eu sou neuropsicóloga, então eu tenho que dar uma ajudada aqui!”
A senhora logo se retirou da sua intervenção com um “vixi” final.
Nas cenas seguintes, o senhor já estava no caixa e a filha o censurava em voz alta desta vez porque atrapalhava os outros clientes, visto que ainda procuravam pelo leite.
Até que, em voz ainda mais alta, desistiu, passando histrionicamente pelo caixa e dizendo que esperaria no carro.
Foi um alívio para todos os presentes que acompanhavam o drama e ajudavam simpaticamente o senhor, que continuava em paz com a pequena comunidade que o amparava ao seu redor.
Eis que essa cena me traz a questão: para que serviu ali a ciência se não para a opressão?